A posição consolidada atualmente pela SBC( Sociedade Brasileira de Computação) , qual também estou de acordo, em relação a proposta de regulamentação da profissão de informática diz que devem ser observados os seguintes princípios:
Exercício da profissão de Informática deve ser livre e independer de diploma ou comprovação de educação formal.
Nenhum conselho de profissão pode criar qualquer impedimento ou restrição ao princípio acima.
A área deve ser Auto-Regulada.
Os argumentos levantado junto à comunidade da SBC e que nortearam a formulação dos princípios acima estão detalhados na Justificação que acompanha o PL 1561/2003, o qual é integralmente apoiado pela Sociedade de Computação.
Como diz no primeiro princípio o exercício da profissão deve ser livre e independer de diploma ou comprovação de educação formal, pois o problema é que a regulamentação nos modes tradicionais, com criação de concelhos fiscalizadores e reserva de mercado de trabalho para a categorias específicas, não se aplica a informática e que, com certeza, uma regulamentação desse naipe seria nocivo ao desenvolvimento desta área e contrário aos interesses da sociedade. Essa liberdade individual é assim em países como Estados Unidos, Inglaterra, França, Canada e Espanha só para citar uns dos mais importantes na área.
O único problema quanto a essas exigência está em que: se concedidos por esta Casa aos profissionais de Informática, será pago pela Sociedade, que passará a arcar com um maior custo dos produtos devido ao consequente aumento de salários e da mais que provável perda de qualidade dos produtos devido à redução do nível de competição. Para as empresas, também haverá bônus decorrente da possível redução da competitividade devido ao maior custo de pessoal, que é relevante componente na composição do custo final dos produtos e serviços de Informática, e, certamente, haverá dificuldades de contratação de pessoal com perfil mais adequado. Às empresas interessam muito mais a liberdade para constituição de equipes multidisciplinares e com formação diversificadas, tanto em nível como em especialidades, que uma simples fiscalização externa de quem porta ou não determinados comprovantes de registro em conselhos. Retirando esse problema, as exigências trará muitos benefícios a todos aqueles que trabalham nessa área e a toda sociedade.